Livros
organizados
Os
professores Beatriz Marocco, Christa Berger e Ronaldo Henn,
integrantes do GPJor – Grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo
(Unisinos / CNPq), são os organizadores do terceiro volume da
coleção Jornalismo e Acontecimento. Lançado recentemente, o volume
reúne 11 artigos sobre a temática “Diante da morte”. Os artigos
foram organizados em duas sessões: (1) diariamente,
“contendo textos nos
quais prepondera a rotina diária do leitor-pesquisador na elaboração
do texto, sendo ator e autor, partícipe das situações de
comunicação e agente que grava e reflete sobre o que ocorre e o que
lhe ocorre”; e (2) de corpo
presente, “na qual predomina uma analítica que se
forma a partir do espanto que se produziu no pesquisador diante da
midiatização da morte”.
Ronaldo Henn é autor do texto “Os mortos vivem no twitter: outras camadas da morte como acontecimento”; Christa Berger de “O gênero que mata: memória de punição”; e Beatriz Marocco assina “A morte iminente no fait divers”. O volume reúne, ainda, artigos dos pesquisadores: Bruno Souza Leal, Elton Antunes e Paulo Bernardo Vaz, da UFMG; Daisi Vogel, Eduardo Meditsch e Gislene Silva, da UFSC; Flávio Porcello e Márcia Benetti, da UFRGS; e Frederico de Mello Brandão Tavares, da UFOP.
Os dois primeiros volumes da coleção trouxeram, respectivamente, perspectivas teóricas e metodológicas do estudo do acontecimento. Um quarto livro sobre a epistemologia do acontecimento jornalístico irá encerrar a coleção.
Ronaldo Henn é autor do texto “Os mortos vivem no twitter: outras camadas da morte como acontecimento”; Christa Berger de “O gênero que mata: memória de punição”; e Beatriz Marocco assina “A morte iminente no fait divers”. O volume reúne, ainda, artigos dos pesquisadores: Bruno Souza Leal, Elton Antunes e Paulo Bernardo Vaz, da UFMG; Daisi Vogel, Eduardo Meditsch e Gislene Silva, da UFSC; Flávio Porcello e Márcia Benetti, da UFRGS; e Frederico de Mello Brandão Tavares, da UFOP.
Os dois primeiros volumes da coleção trouxeram, respectivamente, perspectivas teóricas e metodológicas do estudo do acontecimento. Um quarto livro sobre a epistemologia do acontecimento jornalístico irá encerrar a coleção.
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A professora Beatriz Marocco é responsável pela organização de dois livros: O jornalista e a prática: entrevistas (Editora Unisinos, 2012) e Entrevista- Na prática e na pesquisa (Libretros, 2012) . Ambos foram produzidos no âmbito da pesquisa O controle discursivo que toma forma e circula nas práticasjornalísticas, desenvolvida com financiamento do CNPq (no período 2010-2012). O primeiro traz entrevistas realizadas com jornalistas brasileiros e estrangeiros; o segundo reúne artigos de diversos pesquisadores. Dentre eles, artigos de integrantes do GPJor: "Entrevista como dispositivo de revelação do saber jornalístico", de Beatriz Marocco; "O questionário, a escuta das práticas e os comportamentos regulares no jornalismo", de Angela Zamin; e "As narrativas de si e os modos de operar na construção das práticas jornalísticas por jornalistas", de Márcia Veiga, Karine Moura Vieira e Thaís Furtado.
Mais:
Capítulos de Livro
A
professora Christa Berger e o mestrando Felipe Kolinski Machado
assinam juntos o artigo “Quando o casamento real é a pauta: a
(ir)realidade de um acontecimento midiático” publicado no eBook Lusofonia e Interculturalidade. Lançado pelo Intercom, o livro foi
organizado pelos professores Antonio Adami e Antonio Carlos
Hohlfeldt e reúne os anais do IX Congresso da LUSOCOM, de 2011. O
eBook pode ser baixado aqui.
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Em
sua terceira edição revista e ampliada o livro Jornal – da forma ao sentido, organizado por Maurice Maouillaud e Sérgio Dayrell
Porto, traz o capítulo “Do Jornalismo: toda noticia que couber, o
leitor apreciar e o anunciante aprovar, a gente publica”, da
professora Christa Berger. O livro tem 40 capítulos e reúne 31
autores.
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Os
discentes Kellen Höehr, Carol Casali e Marco Bonito
são os organizadores do livro Produção do acontecimento jornalístico: perspectivas teóricas e analíticas.
Lançado recentemente pela
Armazém Digital, o livro reúne trabalhos dos seguintes integrantes
do GPJor: Kellen Höehr (O
atropelamento dos ciclistas em Porto Alegre: da cobertura midiática
aos colaboradores; Alciane
Baccin (Mídias sociais e
critérios de noticiabilidade na construção do acontecimento
jornalístico Geisy Arruda – Uniban)
e Márcia Veiga (Uma nova
família acontece: o reconhecimento da união civil entre
homossexuais pelo STF como acontecimento político, histórico e
social no Brasil).
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A mestranda Kellen Höehr assina, também, o capítulo “O Twitter como um espaço de negociações” que integra o livro Comunicação e mídias digitais: perspectivas teóricas e empíricas.
Artigos
A mestranda Kellen Höehr assina, também, o capítulo “O Twitter como um espaço de negociações” que integra o livro Comunicação e mídias digitais: perspectivas teóricas e empíricas.
Artigos
Brazilian Journalism Research, SBPJor
Transformations of the journalism event in social networks: from the mobilizations against homophobia to the crisis of a country music duo, por Ronaldo
Henn, Kellen Höehr, Gabriela Berwanger
Resumo:
This paper presents the preliminary results of a research that
investigates the creation of events through social networking sites
on the Internet. There is already a specific type of event that
serves the logic of these networks, especially those whose production
and distribution take place based on online platforms and digital
tools. This paper investigates two cases: the first concerns the duo
of Brazilian country music singers, Zezé di Camargo and Luciano,
who, after an argument that occurred in a concert in the city of
Curitiba, announced the end of the partnership. The video was posted
on YouTube and was immediately spread through the social networks,
which generated intense conversation about the episode until it
became a journalistic event in the traditional media. This paper also
examines the organization of a protest against the attack on a
homoaffective couple in a street of São Paulo in 2011, completely
worked on by Facebook. Based on Charles Sanders Peirce’s concept of
semiosis, a map of the construction of these events is drawn with its
various ramifications, from the articulations within the network to
the production of meanings that they develop. The events studied have
as an element in common the leading role that social networks had in
their constitution. They possess the nature of the network and are
framed in what is understood now as cyberevents, a category that
poses new challenges to the practice of journalism.
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Comunicação e Sociedade, Metodista de S. Paulo
A contribuição dos repórteres para uma compreensão dos discursos jornalísticos sobre marginalidade, por Beatriz Marocco
Resumo:
O trabalho dos repórteres que se desvia das mídias
jornalísticas pelos mais variados motivos, da falta de espaço à
falta de interesse empresarial, pode ser localizado em “livros de
repórteres” que estão, igualmente, à margem dos estudos
acadêmicos. Nesta dupla potência, de “sem importância” para o
jornalismo e de “comentário” sobre a prática, alguns destes
materiais podem desfazer as dobras dos discursos jornalísticos
contemporâneos sobre marginalidade. Abusado, Rota 66 (Caco
Barcellos, 2003, 1998) e os breves depoimentos de repórteres,
reunidos por Fernando Molica (2007) na coletânea 50 anos de crimes,
que tomamos como exemplos, evidenciam estratégias de apuração que
descobrem a experiência do jornalista na reportagem, formulam
re-criações das teorias que não cabem no relato informativo sobre
os acontecimentos relativos à marginalidade publicados nos jornais.
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Verso & Reverso, Unisinos
Os grandes acontecimentos e o reconhecimento do presente, por Beatriz
Marocco (Unisinos), Angela Zamin (UFMG) e Felipe Boff (Faculdade
América latina)
Resumo:
Este texto analisa a objetivação jornalística dos “grandes
acontecimentos”. O conceito de “acontecimentalização”,
imaginado por Foucault como o modo filosófico com que Kant se desvia
da “desacontecimentalização” histórica, dá materialidade a um
movimento de reconhecimento do presente inaugurado pela Filosofia,
que pode ser evidenciado na cobertura de um conjunto de 18 jornais de
referência sobre a eleição de Obama à presidência dos Estados
Unidos em 2008.
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Gênero: um ingrediente distintivo nas rotinas produtivas do jornalismo, por
Márcia Veiga
Resumo: Quais atributos serviriam como elementos distintivos nas relações profissionais dos jornalistas? Em que medida a hierarquia de distribuição do poder e do prestígio numa redação jornalística – entre os profissionais e as notícias – se assemelharia a escala de valores sociais hegemônicos produtores de desigualdades em nossa sociedade? Estas e outras questões que pude compreender através de minha pesquisa de mestrado, um estudo de newsmaking por cerca de três meses junto a um programa jornalístico na RBS TV, gostaria de partilhar agora neste artigo.
Resumo: Quais atributos serviriam como elementos distintivos nas relações profissionais dos jornalistas? Em que medida a hierarquia de distribuição do poder e do prestígio numa redação jornalística – entre os profissionais e as notícias – se assemelharia a escala de valores sociais hegemônicos produtores de desigualdades em nossa sociedade? Estas e outras questões que pude compreender através de minha pesquisa de mestrado, um estudo de newsmaking por cerca de três meses junto a um programa jornalístico na RBS TV, gostaria de partilhar agora neste artigo.
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Vozes e Diálogos, Univali
Jornalista, o 'lado' da notícia, por Márcia Veiga
Resumo:
A impossibilidade da objetividade e da neutralidade é
amplamente discutida no âmbito das teorias construcionistas do
jornalismo, fundamentalmente respaldadas por pesquisas empíricas
que, principalmente a partir dos estudos de newsmaking, trazem imensa
contribuição ao campo desde a década de 1970. Neste artigo discuto
a presença das visões de mundo e dos gostos pessoais dos
jornalistas incidindo nos processos de produção de notícias
televisivas que, como tal, refutam a possibilidade das notícias
serem um reflexo da realidade, sendo, sim, uma construção social da
realidade em que o jornalista é ponto central. Os elementos trazidos
nesta discussão são parte dos dados de minha pesquisa de mestrado
obtidos a partir de um estudo etnográfico realizado ao longo de onze
semanas junto a um programa jornalístico da RBS TV.
(Angela Zamin)