Hoje realizei minha primeira ida a campo, a primeira aproximação efetiva com o meu objeto empírico de pesquisa. Passei praticamente duas horas com o diretor executivo do Grupo Sinos e coordenador do projeto de jornalismo móvel, Fernando Gusmão. Fui muito bem recebida e conversamos sobre a incursão do Jornal NH nesta nova prática. Tive a oportunidade de conhecer todo o prédio das redações de impresso e online, bem como o parque gráfico e as etapas de produção do jornal. Também fizemos alguns testes com o celular utilizado nas reportagens, um Nokia N95, com transmissão em tempo real pelo site do software Qik.
O Grupo Sinos começou recentemente a transmitir em live streaming reportagens pelo site, iniciativa pioneira em se tratando de matérias veiculadas em tempo real através das redes 3G por um jornal brasileiro. Consegui gravar 40 minutos de entrevista e coletar dados bem importantes para a minha pesquisa. Algumas questões abordadas, entre outras, na entrevista semi-estruturada:
- critérios de noticiabilidade na seleção dos assuntos para cobertura móvel;
- principais motivações para implementação desta prática;
- quais técnicas têm sido utilizadas/como funciona;
- quais os primeiros retornos já vislumbrados pelo grupo;
- quais expectativas para as próximas produções;
- como tem procedido a equipe no processo de produção móvel;
- quais mudanças têm ocasionado nas rotinas produtivas do jornal.
Estou aberta a sugestões dos colegas sobre possíveis próximas questões a entrarem no roteiro da entrevista. Caso seja de interesse do grupo de pesquisas, posso transcrever o material coletado e postar aqui no blog. Provavelmente semana que vem devo acompanhar o processo de produção de mais uma matéria, feita mediante dispositivo móvel, sobre as eleições em Novo Hamburgo. Até então, no entanto, esta prática tem sido utilizada pelo grupo de maneira complementar às reportagens e esta será a quarta jornada ainda em fase experimental.
(Grace Bender Azambuja)
O Grupo Sinos começou recentemente a transmitir em live streaming reportagens pelo site, iniciativa pioneira em se tratando de matérias veiculadas em tempo real através das redes 3G por um jornal brasileiro. Consegui gravar 40 minutos de entrevista e coletar dados bem importantes para a minha pesquisa. Algumas questões abordadas, entre outras, na entrevista semi-estruturada:
- critérios de noticiabilidade na seleção dos assuntos para cobertura móvel;
- principais motivações para implementação desta prática;
- quais técnicas têm sido utilizadas/como funciona;
- quais os primeiros retornos já vislumbrados pelo grupo;
- quais expectativas para as próximas produções;
- como tem procedido a equipe no processo de produção móvel;
- quais mudanças têm ocasionado nas rotinas produtivas do jornal.
Estou aberta a sugestões dos colegas sobre possíveis próximas questões a entrarem no roteiro da entrevista. Caso seja de interesse do grupo de pesquisas, posso transcrever o material coletado e postar aqui no blog. Provavelmente semana que vem devo acompanhar o processo de produção de mais uma matéria, feita mediante dispositivo móvel, sobre as eleições em Novo Hamburgo. Até então, no entanto, esta prática tem sido utilizada pelo grupo de maneira complementar às reportagens e esta será a quarta jornada ainda em fase experimental.
(Grace Bender Azambuja)
2 comentários:
Grace, estou curiosa para ver no que isso vai dar. melhor, que mudanças provocará no jornalismo. lembrei da agilidade que o celular propiciou ao rádio - as entradas ao vivo, sem necessidade de unidade móvel, sem precisar puxar fios para coberturas externas. mas para o impresso (que hoje também é digital) além de agilidade, que outros movimentos provocará? bom trabalho. (Angela Zamin)
Na verdade meu estudo deverá ser mais focado na mídia online. Mas no impresso com certeza provocará muitas reviravoltas, principalmente no conceito de profissional-jornalista que temos hoje. Chegamos cada vez mais próximo do repórter "tudo-em-um".
Obrigada. (Grace Bender Azambuja)
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