31 agosto 2008

Mais sobre Agamben

Para aqueles que estiverem interessados em aprofundar um pouco mais o entendimento acerca das proposições do filósofo italiano Giorgio Agamben, que será trabalhado no próximo encontro da disciplina de Crítica das Práticas Midiáticas, fica a seguinte sugestão: a Unisinos promoverá o Seminário Direitos Humanos Pensar contra a barbárie - estado de exceção, que propõe uma reflexão sobre a violência e a barbárie a partir das obras de Adorno e Agambem, nos dias 15 e 16 de setembro. O evento é uma promoção da Cátedra Unesco-Unisinos de Direitos Humanos e violência, governo e governança e dos PPGs e graduações em Filosofia e em Direito.

(Angela Zamin)

30 agosto 2008

Estudos Jornalísticos d’aquém e d’além-mar



As professoras Beatriz Marocco e Christa Berger, ambas do GPJor, participam nos próximos dias, de 2 a 6 de setembro, do I Colóquio Brasil-Portugal de Ciências da Comunicação e do XXXI Congresso Intercom. O artigo ‘Sobre Madeleine, os pais de Madeleine e os jornais’, de autoria das professoras do PPGCC/Unisinos , será apresentado na primeira parte da Mesa Temática Estudos Jornalísticos d’aquém e d’além-mar, no dia 2.
O artigo “enfoca a produção jornalística sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, em portais de informação de dois jornais de referência: o Diário de Notícias, de Lisboa e a Folha de S. Paulo, do Brasil. Centrado em três peças, de um corpus de observação de 200 micro-relatos sobre o acontecimento, suspende as diferenças de gênero que dão consistência a esses textos, para explorá-los no nível discursivo, com o aporte da noção de arqueologia (Foucault, 1995). A vinculação das práticas à mirada global das agências de informação (no caso as agências Reuters e France Press) e ao olhar local em relação ao acontecimento evidencia, mais concretamente, a presença da fábula ora na sombra do discurso jornalístico, ora no exercício de fabulação que cabe a nós, leitores”.
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(Angela Zamin)

Identidades Jornalísticas

Frederico de Mello Brandão Tavares, doutorando pelo PPGCC/Unisinos e integrante do GPJor, também estará no Intercom. Tavares está responsável pela coordenação da Mesa Redonda Identidades Jornalísticas, que acontece no dia 6 de setembro e integra a programação do Núcleo de Pesquisa em Jornalismo, do Congresso da Intercom. Na ocasião, Frederico apresentará o artigo “Temas que acontecem: qualidade de vida e jornalismo especializado de revista”. Mais seis trabalhos compõem a programação da mesa.

(Angela Zamin)

28 agosto 2008

Proposta de Seminário de Dissertação

Durante o Pesquisando a Pesquisa, comentei com os colegas e com a professora Beatriz que seria importante realizar um Seminário de Dissertação nos moldes do Seminário de Tese. Seria uma oportunidade de "pré-qualificação", onde as contribuições dos professores e dos colegas enriqueceria nossos trabalhos.
Como a proposta é de que as reuniões do grupo de outubro e dezembro sejam pautadas por nós, alunos, fica aqui a sugestão. Acredito que a adesão seja da maioria, pois durante almoço no R.U. os colegas concordaram com a idéia do Seminário de Dissertação.

(Marina Chiapinotto)

27 agosto 2008

Pesquisa na sociedade do conhecimento



A pesquisa científica no Brasil se constitui em um ambiente de isolamento em relação aos pares da própria academia e em relação à sociedade, segundo a avaliação do sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). Ao tratar da pesquisa no seu contexto mundial e nacional na conferência de abertura do Pesquisando a pesquisa, evento promovido pela Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-Graduação da Unisinos, na terça-feira (26), o pesquisador, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), criticou a inexistência de um usuário da pesquisa no Brasil, já que esta não visa à atender demandas específicas da sociedade, da área empresarial ou do setor industrial e, tampouco, do governo, que apenas ratifica seu papel de financiador. Essa ausência de usuário, de aplicação e, porque não, de consumo, pode ser suprida, segundo Schwartzman, por parcerias de toda ordem - entre pesquisadores, entre instituições de ensino superior, destas com empresas e agências de fomento. O sociólogo considera as especificidades de ser fazer pesquisa em cada campo e em cada instituição, respeita esses condicionantes, mas aposta na escolha de áreas e temáticas prioritárias. Também acredita na constituição de comunidades acadêmicas como forma de romper com o isolamento, especialmente, do ensino superior em relação à sociedade, inquietação que já havia mobilizado Schwartzman na década de 70 e permanece atual diante do que denomina de sociedade do conhecimento.
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O Pesquisando a Pesquisa, nesta edição, está sendo coordenado pelos professores Luiz Inácio Gaiger, coordenador do PPG de Ciências Sociais, e Christa Berger, coordenadora do PPG em Ciências da Comunicação e integrante do GPJor.

(Texto - Angela Zamin / Foto - Marina Chiapinotto)

26 agosto 2008

Pela cultura do controle público


O jornalismo público praticado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) só vai se consolidar na medida que a sociedade se mobilize e se aproprie do canal. Essa foi a avaliação da jornalista Tereza Cruvinel, presidente da EBC, sobre a experiência à frente da empresa gestora do sistema público de comunicação, criada em dezembro do ano passado."Estamos perseguindo um jornalismo público, um jornalismo com foco no cidadão, que tenha política, economia e todos os conteúdos produzidos pelas fontes superestruturais da sociedade, mas que também tenha conteúdo vindo da sociedade", disse Tereza, em entrevista a estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos, na última segunda-feira (25). A jornalista esteve em São Leopoldo para ministrar a aula inaugural dos cursos de graduação e pós em Comunicação. Atualmente, 19 emissoras educativas estaduais retransmitem diariamente o Repórter Brasil, principal programa jornalístico da TV Brasil, um dos veículos controlados pela EBC. Tereza Cruvinel comemora o fato de o Conselho Curador da EBC, formado por personalidades indicadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ter considerado o programa "tecnicamente correto e politicamente isento", em episódio recente envolvendo a demissão do jornalista Luiz Lobo. Em relação às críticas à ausência de participação de entidades da sociedade civil no conselho, a presidente da EBC acredita que a experiência ainda está em formação e que o órgão deve avançar neste sentido nas próximas renovações. De acordo com Tereza Cruvinel, a EBC está empenhada em criar uma cultura de controle público sobre os meios de comunicação no Brasil, o que seria fundamental para a consolidação da prática do jornalismo público no País. "Existe uma especificidade do jornalismo praticado por canais públicos, na medida que ele tem distância dos condicionamentos de mercado e de governo. Ele pode construir uma agenda que não é necessariamente aquela que é ditada pelo governo nem aquela que é ditada pelos meios privados. Essa é uma diferença. Agora, o fundamental é o interesse público. O jornalismo de interesse público pode ser praticado numa empresa privada também. O jornalismo público deve procurar as pautas da própria sociedade para a sua pauta de operação diária. Claro que isso depende do grau de mobilização e de apropriação do canal público pela sociedade. Quanto mais ela entender que esse canal é nosso, ela vai entender que ali ela pode propor uma pauta e fazer com que ela seja aceita. O nível ideal dessa prática de jornalismo público virá na medida em que a gente consiga se implantar e a própria sociedade consiga entender a natureza pública. Acho que estamos longe disso. A EBC, como empresa gestora do sistema público de comunicação, é muito mal compreendida ainda", afirmou.

(Texto - Daniel Cassol / Foto - Marina Chiapinotto)

* Participaram da entrevista os alunos Ângela Zamin, Daniel Cassol, Márcia Andres e Marina Chiapinotto.

24 agosto 2008

Sobre o Seminário de Tese

A experiência da inserção do Seminário de Tese como atividade do GPJor foi bastante positiva. Como ressaltado durante a reunião, nós doutorandos tivemos um espaço privilegiado para a discussão de nossas pesquisas e uma ótima oportunidade para pensarmos, nas interlocuções realizadas, como o espaço da pós-graduação e da pesquisa devem estar interligados. Ouvir críticas e sugestões "dentro de casa" foi e será muito importante para as próximas etapas institucionais, externas e internas, nas quais nossos trabalhos estarão presentes.

(Fred Tavares)

22 agosto 2008

Seminário de tese no GPJor

O Grupo de Estudos em Jornalismo (GPJor) realizou o primeiro encontro do semestre em curso na última quarta-feira, dia 20 de agosto. Marcando o retorno às atividades propostas pelo grupo, foi realizado o Seminário de Tese, onde os doutorandos Cíntia Xavier e Frederico Tavares apresentaram seus trabalhos, percursos e respectivas reflexões desenvolvidas até o momento. , os professores Ronaldo Henn (coordenador da atividade), Beatriz Marocco e Christa Berger pontuaram questões relativas à tese dos alunos. Os demais mestrandos e doutorandos também fizeram suas contribuições. O Seminário de Tese é um exercício que precede a banca de qualificação, uma vez que tem como objetivo fomentar discussões e reflexões a respeito dos estudos.

(Marina Chiapinotto)

Discursos de mulheres agricultoras



O GPJor estará representado no Seminário Internacional Fazendo Gênero pela mestranda Vera Martins, que apresentará o artigo "Mulheres agricultoras: práticas e discursos de resistência". O trabalho compõe, junto de outros 23, o Simpósio Temático As múltiplas faces da mulher rural no Brasil, coordenado pelas professoras Anita Brumer (UFRGS), Maria Inês Paulilo (UFSC) e Gema Galgani Esmeraldo (UFC). Em sua oitava edição, Fazendo Gênero tem como tema Corpo, Violência e Poder, "devido à especificidade das conjunturas nacional e internacional acerca das lutas a favor da descriminalização do aborto [...]; à politização do tema da violência conjugal, no caso do Brasil propiciada pela Lei Maria da Penha; aos processos de reconhecimento judicial de parcerias homossexuais; ao acirramento ou maior visibilidade da homofobia; aos dilemas éticos envolvidos nas decisões médicas e judiciais relacionadas às novas tecnologias de reprodução; aos paradoxos das atuais diásporas internacionais envolvendo as questões de gênero; e à feminização da pobreza". O evento acontece de 25 a 28 deste mês. O artigo de Vera Martins pode ser acessado, na íntegra, aqui.

13 agosto 2008

Cinema e Ditadura Militar













Juliana Campos Chaves, 22 anos, estudante de graduação em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo. Sou bolsista de Iniciação Científica da professora Dra. Christa Berger, na pesquisa “Memória no tempo do jornalismos”. O trabalho acadêmico tem me aproximado muito do período da Ditadura Militar no Brasil e da linguagem audiovisual. Até agora já catalogamos 33 filmes entre ficcionais e documentais que contam a história do regime militar brasileiro.