“Acho que você nasce jornalista, tem vocação para a área”. A afirmação de Celito de Grandi resume a trajetória do jornalista gaúcho que começou a trabalhar aos 13 anos como controlador de som em uma emissora de rádio de Marcelino Ramos, RS, sua cidade natal, e que no início dos anos 1960, ingressou no Diário de Notícias, de Porto Alegre, onde exerceu as funções de repórter, redator e editor, chegando a secretário de redação.
Celito de Grandi participou no dia 30 de maio, de entrevista aberta no âmbito do projeto O controle discursivo que toma forma e circula nas práticas jornalísticas, coordenado pela professora Beatriz Marocco, quando falou de sua trajetória no jornalismo e dos aprendizados na redação. Salientou a importância do jornalista Nelson Dimas Filho, na redação do Diário de Notícias, para sua aprendizagem em meio ao exercício diário do jornalismo. Referiu-se também, como, anos mais tarde, passou a orientar os novos colegas de redação, egressos das faculdades de jornalismo.
Celito trabalhou também em Zero Hora e na sucursal gaúcha do Correio da Manhã; passou pela A Razão, de Santa Maria; pela Rádio Farroupilha e TV Piratini, ambas em Porto Alegre; e ocupou cargos públicos de assessor de comunicação. De jornalista, de Grandi passou a dedicar-se a literatura. Loureiro da Silva – o charrua (Literatis, 2002) lhe rendeu o Açorianos de Literatura como autor-revelação. Publicou, ainda, Diário de Notícias – o romance de um jornal (L&PM, 2005), Cyro Martins 100 anos – o homem e seus paradoxos, em parceria com a jornalista Núbia Silveira; e no ano passado, Caso Kliemann – a história de uma tragédia (Literatis, 2010).
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(Angela Zamin)
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