31 maio 2012

Membro do GPJor ministra curso de rádio e TV


Curso de extensão na Universidade Feevale terá aulas com o jornalista João Vitor Santos. Inscrições vão até o dia 07 de junho.

Os próximos dois meses serão intensos para o mestrando João Vitor Santos (foto), membro do Grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo (GPJor). Além de passar pelo exame de qualificação, marcado para o dia 11 de julho, ele ministra, entre 09 de junho e 28 de julho, curso de produção em rádio e TV na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo.

Conforme Santos, o objetivo é discutir as atribuições, a importância e as rotinas de trabalho de um produtor. Para isso, visa a reproduzir, de forma prática, o desenvolvimento de tarefas diárias da função.

João Vitor Santos é graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Unisinos e ingressou no PPGCCom em 2011, na Linha de Pesquisa de Linguagem e Práticas Jornalísticas (LP2), sob a orientação da professora Dra. Beatriz Marocco. Ele trabalha como produtor executivo da rádio Gaúcha, do Grupo RBS.

As inscrições para o curso vão até o dia 07 de junho. Para saber mais basta acessar o endereço eletrônico:
www.feevale.br/extensao/curso-producao-em-radio-e-tv.

(Texto: Felipe de Oliveira / Foto: arquivo pessoal)

28 maio 2012

Jornalismo e a cultura da alteridade

Marcia Veiga*
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Caras e caros colegas do Grupo de Pesquisa,
A propósito de alguns dos temas surgidos em nossa discussão no último encontro – a dificuldade na prática do exercício da alteridade no jornalismo (e pelos jornalistas) e a possível necessidade de investimento em pesquisas que possam adentrar além nos processo simbólicos de produção de notícias – resolvi tomar a liberdade de partilhar um texto que, infelizmente, só muito recentemente (nessa última semana) vim a conhecer.
O texto Jornalismo e a cultura da alteridade, de Stuart Allan (pesquisador da Universidade de Bournemouth, Reino Unido), publicado na revista Brasileira da SBPJOR (BRAZILIAN JOURNALISM RESEARCH - Volume 6 - Número 2 – 2010) traz uma revisão de pesquisas e de  ações (inclusive de veículos), desenvolvidas muito recentemente na Europa,  que dão não apenas a dimensão da participação do jornalismo no sistema de valores de uma sociedade, bem como identificam  o reconhecimento dos impactos sociais, mercadológicos e profissionais negativos desta imbricação, e as ações que vem sendo estimuladas para transformar a prática jornalística numa ação de responsabilidade social.
O reconhecimento das desigualdades de gênero, classe, raça, etnia dentro das redações e nas próprias notícias (inclusive a constatação de que o jornalismo é masculino também em seus valores de profissão), bem como os impactos da pouca diversidade de identidades sociais entre os profissionais (majoritariamente formados por homens, brancos, ocidentais, heterossexuais, com valores judaico-cristãos),  e as implicações diretas nas relações de poder e nos discursos noticiosos, majoritariamente marcados pela ausência do exercício de alteridade, são algumas das discussões propostas no texto.
O encontro com esse texto particularmente me tocou por demonstrar semelhanças entre os dados das pesquisas apresentadas e os dados de pesquisa que obtive durante o estudo de mestrado. Também outras questões abordadas no artigo fazem sentido agora (também em decorrência da pesquisa anterior) por estarem relacionadas a temas que me interessam investigar no doutoramento, e que envolve pensar a formação do jornalista. Ao longo de todo o artigo fui positivamente surpreendida. Tomar conhecimento, por exemplo, de que há, por meio de veículos de imprensa do Reino Unido, ações visando à promoção do exercício de alteridade na produção das notícias e o aumento da diversidade de pessoas e pensamentos (nas redações e nas próprias notícias), partidas do reconhecimento da participação do jornalismo na produção de valores e de desigualdades, me devolveu a esperança de pensar novos modos de reflexão e de prática desta profissão. Igualmente a referência direta do autor às escolas de jornalismo como um espaço importante para uma transformação nesse sentido me encorajou a seguir adiante.
Assim, partilho com vocês o texto com o desejo de que lhes possa trazer tão boas sensações e conhecimentos quanto as que provocou em mim.
Um abraço.
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Marcia Veiga é jornalista, mestre e doutoranda em Comunicação e Informação (UFRGS), autora da dissertação Masculino, o gênero do jornalismo: um estudo dos modos de produção das notícias. Membra do Grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo (GPJor) do PPGCCOM da Unisinos.

10 maio 2012

SBPJor 2012: Submissão de trabalhos para o 10º encontro começa em junho

Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo acontece de 08 a 10 de novembro, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).



Os interessados em participar do 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, que acontece em Curitiba (PR), em novembro, podem enviar seus artigos de 15 de junho a 31 de julho. Esse é o mesmo período para submissão de trabalhos no II Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo, que integra o evento. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, dia 10, pela Comunicação da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).

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O tema da edição 2012 é Pesquisa em Jornalismo na América Latina. “Pretendemos intensificar o diálogo com os colegas pesquisadores de países vizinhos e que trabalham com problemáticas semelhantes”, explica a diretora científica da associação, Luciana Mielniczuk.

Os trabalhos dirigidos ao 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo podem ser inscritos em duas modalidades: Comunicações Livres ou Comunicações Coordenadas. Cada Coordenada pode ter de quatro a seis trabalhos, com pelo menos três autores doutores de diferentes instituições, e deve ser proposta por um associado pleno (doutor) da SBPJor. Já no II Encontro de Jovens Pesquisadores, coordenado pelos professores Victor Gentilli e Josenildo Guerra, a única forma de submissão é em Comunicações Livres.

Não é necessário pagar inscrição para submeter trabalhos em nenhum dos dois eventos; apenas para apresentá-los caso sejam aprovados. O resultado final da avaliação dos textos será divulgado no dia 25 de setembro.

ENCONTRO - O 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo acontece de 08 a 10 de novembro de 2012 na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). A organização do evento ainda envolve a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).

Fonte: SBPJor

(Felipe de Oliveira / Edição)

Inscrições para o Prêmio Adelmo Genro Filho 2012 vão até 10 de agosto


Trabalhos apresentados ou defendidos no ano passado podem concorrer à sétima edição da premiação oferecida pela SBPJor.

Estão abertas até o dia 10 de agosto de 2012 as inscrições para o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo (PAGF), concedido anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)São quatro modalidades: Iniciação Científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Mestrado, Doutorado e categoria Sênior.

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Este ano, na sétima edição, o PAFG é coordenado pelo professor Leonel Azevedo de Aguiar, do curso de Comunicação Social da PUC-Rio. Além de destacar a importância acadêmica e para a carreira profissional dos premiados, ele ressalta que a iniciativa da SBPJor consolida a especificidade do campo dos estudos em jornalismo na área da comunicação e na grande área das ciências sociais aplicadas. “A sétima edição do prêmio demonstra a qualidade teórica e o amadurecimento das pesquisas em jornalismo realizadas no país”, defende Aguiar.

Para a presidente da SBPJor, Dione Moura, trata-se de um reconhecimento que contempla todas as etapas da vida do pesquisador, desde os iniciantes aos acadêmicos cuja carreira já está consolidada. “O PAGF permite dar visibilidade ao trabalho realizado nas universidades e instituições de pesquisa de todas as regiões do país”, argumenta. Ainda segundo Dione, a expectativa é de que, além de aumentar o número de inscritos, aumente também a diversidade das instituições a que estão filiados os participantes. “Queremos receber trabalhos de todo o Brasil.”

Fonte: SBPJor

(Felipe de Oliveira / Edição)

07 maio 2012

Encontro discute possibilidades teóricas para a pesquisa em Jornalismo


Texto do professor português Nelson Traquina é o ponto de partida para o debate que ocorre no dia 17 de maio.
       
A fase inicial de um projeto de pesquisa é marcada por decisões e uma delas – das mais relevantes – envolve que teorias utilizar para compreender os objetos de estudo. Por isso a segunda reunião do ano do GPJor debate as possibilidades teóricas para a pesquisa em Jornalismo. Um esforço colaborativo no sentido de contribuir, sobretudo, para o delineamento dos projetos de alunos que ingressaram no mestrado e no doutorado em 2012. Será no dia 17 de maio (quinta-feira), às 14h30min.

Para iluminar a discussão, os professores coordenadores do grupo – Beatriz Marocco, Christa Berger e Ronaldo Henn – indicam o artigo O estudo das notícias no fim do século XX, do professor português Nelson Traquina. Trata-se de minucioso levantamento das várias entradas teóricas do Jornalismo. “Tentaremos também avançar na perspectiva de agregar ao levantamento do autor português possibilidades que se constituíram nesses primeiros anos do século XXI”, antecipa Henn. Todos os membros devem ler o texto com o compromisso de elaborar uma questão para o debate.

Na abertura dos trabalhos, os ingressantes que não puderam participar da primeira reunião, em abril, farão a apresentação dos seus projetos de pesquisa. Carina Mersoni, Iuri Rodrigues e João Paulo Fontoura, do mestrado, e Carmen Abreu, do doutorado, terão aproximadamente 10 minutos, cada um, para a exposição e depois poderão colher sugestões dos colegas e professores. Para saber mais sobre os encontros do GPJor basta entrar em contato pelo e-mail estudosemjornalismo@gmail.com.

(Felipe de Oliveira)