Docentes e discentes integrantes do GPJor participaram de 14 a 17 de junho do Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação - Compós 2011, realizado na UFRGS. O professor Ronaldo Henn coordenou o GT Estudos de Jornalismo, que debateu a produção, a linguagem e o discurso jornalístico. Já a doutoranda Marcia Veiga (PPGCOM/UFRGS), integrante do Grupo, apresentou o trabalhando “Tecendo valores sociais hegemônicos na produção noticiosa: as imbricações do jornalismo na cultura e na reprodução de desigualdades e estereótipos”, produzido em co-autoria com a professora Virginia Fonseca, da UFRGS.
Os discentes participaram, também, do seminário internacional “Jornalismo, Comunicação e Política”, ministrado pelo professor Michael Schudson, da Columbia University.
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Tecendo valores sociais hegemônicos na produção noticiosa: as imbricações do jornalismo na cultura e na reprodução de desigualdades e estereótipos, por Marcia Veiga (UFRGS e GPJor) e Virginia Fonseca (UFRGS)
Resumo: Neste artigo, discutimos dados de pesquisa realizada com objetivo de compreender a participação do jornalismo na cultura, em especial na formação de valores, investigando as pistas de como alguns estereótipos e desigualdades se constituem ou se transformam através dos discursos noticiosos. Inspirada no método etnográfico, a investigação se deu no acompanhamento da produção de notícias, durante onze semanas, junto a um dos programas jornalísticos da RBS TV, emissora pertencente ao Grupo RBS, maior conglomerado de comunicação do estado do Rio Grande do Sul. Acompanhando o cotidiano dos jornalistas, com foco nas relações entre eles e nas rotinas produtivas das notícias, concluímos que a heteronormatividade servia como o padrão normativo que orientava os valores pessoais e profissionais dos jornalistas, resultando em discursos noticiosos crivados de valores sociais hegemônicos que resultam na produção de hierarquias e desigualdades a partir de alguns marcadores sociais.
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(Angela Zamin)
20 junho 2011
12 junho 2011
Apresentação de trabalhos
A doutoranda Aline Dalmolin participou do X Seminário de Estudos Históricos, realizado na Feevale, em Novo Hamburgo, em maio. Na ocasião apresentou o trabalho “Aborto, igreja católica e movimento feminista nos anos 1980”.
Já a doutoranda Karine Moura Vieira apresentou a comunicação “O desafio de narrar uma vida: a crítica genética no estudo da biografia como gênero jornalístico” durante a edição de junho dos Encontros Transdisciplinares (I) (Auto)Biografia(S), promovidos pela UFRGS e GT Teoria da História e Historiografia da ANPUH/RS.
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(Angela Zamin)
Já a doutoranda Karine Moura Vieira apresentou a comunicação “O desafio de narrar uma vida: a crítica genética no estudo da biografia como gênero jornalístico” durante a edição de junho dos Encontros Transdisciplinares (I) (Auto)Biografia(S), promovidos pela UFRGS e GT Teoria da História e Historiografia da ANPUH/RS.
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(Angela Zamin)
02 junho 2011
Pesquisa entrevista Celito de Grandi
“Acho que você nasce jornalista, tem vocação para a área”. A afirmação de Celito de Grandi resume a trajetória do jornalista gaúcho que começou a trabalhar aos 13 anos como controlador de som em uma emissora de rádio de Marcelino Ramos, RS, sua cidade natal, e que no início dos anos 1960, ingressou no Diário de Notícias, de Porto Alegre, onde exerceu as funções de repórter, redator e editor, chegando a secretário de redação.
Celito de Grandi participou no dia 30 de maio, de entrevista aberta no âmbito do projeto O controle discursivo que toma forma e circula nas práticas jornalísticas, coordenado pela professora Beatriz Marocco, quando falou de sua trajetória no jornalismo e dos aprendizados na redação. Salientou a importância do jornalista Nelson Dimas Filho, na redação do Diário de Notícias, para sua aprendizagem em meio ao exercício diário do jornalismo. Referiu-se também, como, anos mais tarde, passou a orientar os novos colegas de redação, egressos das faculdades de jornalismo.
Celito trabalhou também em Zero Hora e na sucursal gaúcha do Correio da Manhã; passou pela A Razão, de Santa Maria; pela Rádio Farroupilha e TV Piratini, ambas em Porto Alegre; e ocupou cargos públicos de assessor de comunicação. De jornalista, de Grandi passou a dedicar-se a literatura. Loureiro da Silva – o charrua (Literatis, 2002) lhe rendeu o Açorianos de Literatura como autor-revelação. Publicou, ainda, Diário de Notícias – o romance de um jornal (L&PM, 2005), Cyro Martins 100 anos – o homem e seus paradoxos, em parceria com a jornalista Núbia Silveira; e no ano passado, Caso Kliemann – a história de uma tragédia (Literatis, 2010).
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(Angela Zamin)
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