03 agosto 2011

Publicações do GPJor no 1º semestre

A professora Beatriz Marocco, integrante do GPJor, publicou o artigo “Os ‘livros de repórteres, o comentário e as práticas jornalísticas” na edição 22 da revista Contracampo, da Universidade Federal Fluminense.
Resumo: No âmbito do saber jornalístico, as práticas são reguladas por um conjunto de procedimentos que delimitam o dizível: o que é permitido e o que é proibido nas ações dos jornalistas para que possam operar em uma ordem do discurso jornalístico, identificada com o presente que nos cerca e que faz o jornalismo ser como ele aparenta ser. Este artigo se refere, mais concretamente, a um destes procedimentos, o “comentário”, situado nos “livros de repórteres”, e combina as ideias de Foucault sobre controle discursivo com dados quantitativos obtidos em uma pequena enquete realizada via e-mail entre 17 de maio e 1° de junho, 2010. O questionário foi enviado a 266 jornalistas vinculados a 51 redações de jornais impressos do interior do RS, como parte da pesquisa “O controle discursivo que toma forma e circula nas práticas jornalísticas ”. Com base nestes resultados, dois “livros de repórteres” foram examinados: Abusado e Rota 66, de Caco Barcellos.
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Beatriz Marocco também integrou o livro Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas, organizado pelos professores Gislene Silva, Dimas Künsch, Christa Berger e Afonso Albuquerque, com o artigo “O saber que circula nas redações e os procedimentos de controle discursivo”.
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O doutorando Luis Fernando Assunção publicou na Acta Científica, Revista Interdisciplinar do Centro Universitário Adventista de São Paulo, o artigo “O processo jornalístico a partir da crítica genética”, na edição 20, de janeiro-abril de 2011.
Resumo: Este texto apresenta a crítica genética como importante instrumento dos estudos do processo do fazer jornalístico. Uma reportagem é resultado de um trabalho caracterizado por transformação progressiva, precedida por um complexo processo, feito de ajustes, esboços, planos, roteiros. Os rastros deixados pelo jornalista em seu percurso criador são a concretização desse processo de contínua metamorfose. A crítica genética, antes muito usada pela arte e literatura, agora pode dar conta da análise desse percurso.

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(Angela Zamin)

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