Os mestrandos Felipe Oliveira e Felipe Viero participaram do IX Lusocom – Federação Lusófona de Ciências da Comunicação, realizado de 4 a 6 de agosto de 2011, na UNIP, São Paulo. Felipe Oliveira apresentou o artigo “A notícia como signo: quando o MST é o objeto” e Felipe Viero, em co-autoria com a professora Christa Berger, apresentou “Quando o casamento real é a pauta: a ir(realidade) de um acontecimento midiático”.
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A notícia como signo: quando o MST é o objeto, por Felipe Oliveira (Unisinos)
Resumo: O presente trabalho propõe uma reflexão acerca da representação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST pelo jornalismo brasileiro sob a perspectiva do conceito de semiose de C.S Peirce. Dedica-se, sobretudo, a problematizar as rotinas de produção da notícia entendida como signo e o papel de mediação que a imprensa cumpre na relação entre MST e sociedade, aproximando-se, ainda, da idéia de história do presente de Robert Darnton. Um movimento um tanto ensaístico, mas que avalia os processos que envolvem movimentos sociais e mídia hegemônica com base em extratos do empírico - para além da abordagem estritamente ideológica.
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Quando o casamento real é a pauta: a ir(realidade) de um acontecimento midiático, por Felipe Viero e Christa Berger (Unisinos)
Resumo: O objetivo do presente trabalho é compreender a cobertura jornalística do casamento real britânico, ocorrido entre o príncipe William de Gales e a plebeia Catherine Middleton, tendo em vista o conceito de acontecimento midiático, proposto por Dayan e Katz (1995), bem como alguns pontos levantados por Eco (1984), a respeito de transmissões televisivas. A partir da análise de diferentes materiais veiculados, percebeu-se, em linhas gerais, que a boda real corresponde a um acontecimento midiático do tipo Coroação (DAYAN, KATZ, 1995), que existem grandes semelhanças no modelo de cobertura dos diferentes veículos e que, por meio de um tom celebrativo e entusiasta, o casamento é exposto, à modelo dos contos de fadas, como o desfecho de um amor verdadeiro e, em um sentido mais concreto, como uma possibilidade de renovação do sistema monárquico inglês.
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(Angela Zamin)
10 agosto 2011
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