.
Alexandra Lucas Coelho é correspondente no Brasil do jornal Público, de Portugal. Graduada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou no rádio nos anos 80, foi jornalista da RDP de 1991 a 1998 e desde então está no Público. A partir de 2001 começou a viajar com regularidade pelo Oriente Médio e pela Ásia Central. Em 2001 foi enviada ao Paquistão para cobrir a expectativa de uma guerra no pós 11 de setembro. Um ano depois, durante as férias, teve de ir para Jerusalém. Em 2005-2006 esteve por seis meses em Jerusalém como correspondente. Desde dezembro de 2010 trabalha como correspondente do Público no Rio de Janeiro, onde mantém o blog Atlântico-Sul.
.
Publicou Oriente Próximo (2007, Relógio D’ Água), Caderno Afegão (2009, Tinta da China), Viva México (2010, Tinta da China) e Tahrir! Os Dias da Revolução (2011, Tinta da China; 2011, Língua Geral). Recebeu três prêmios: Reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e Grande Prêmio Gazeta 2005.
.
A experiência como correspondente em Israel e nos territórios palestinos ocupados (2005-2006), relatada no blog Diário de Reportagem, deu origem ao livro Oriente Próximo (2007, Relógio D’ Água). Alexandra Lucas Coelho já havia viajado para Israel em 2002 e retornou em 2007 especialmente para visitar os de refugiados do Líbano..
De 31 de maio a 29 de junho de 2008 esteve no Afeganistão como repórter enviada do Público e da RDP. Reuniu notas sobre a contextualização do conflito no país, além reportagens publicadas originalmente no jornal Público que retratam o quotidiano do povo afegão no livro Caderno Afegão (2009, Tinta da China) publicado um ano mais tarde.
.
De 31 de maio a 29 de junho de 2008 esteve no Afeganistão como repórter enviada do Público e da RDP. Reuniu notas sobre a contextualização do conflito no país, além reportagens publicadas originalmente no jornal Público que retratam o quotidiano do povo afegão no livro Caderno Afegão (2009, Tinta da China) publicado um ano mais tarde.
.
No ano passado publicou Viva México (2010, Tinta da China) que reúne a série de reportagens feitas no México para o jornal Público, além de textos inéditos. Percorreu o México durante pouco menos de um mês, entre junho e julho de 2010 e cobriu parte considerável do território. São as pessoas a matéria destes textos.
Neste ano, Alexandra Lucas Coelho esteve na Praça Tharir e acompanhou a Revolução do Egito, no Cairo, que levou à queda de Hosni Mubarak. O resultado de tal trabalho foi publicado no livro Tahrir! Os Dias da Revolução (2011, Tinta da China; na edição brasileira, Tahrir: Os dias da revolução no Egito, 2011, Língua Geral), um diário pessoal da semana de 6 a 14 de fevereiro em que esteve dentro da revolução egípcia. A jornalista sublinha que este não é um trabalho jornalístico, pois se detém na multidão e no entusiasmo pessoal por aquele movimento, sem aprofundar contextualização histórica, análise política, etc..
(Angela Zamin)
Nenhum comentário:
Postar um comentário